O que deu errado no novo filme da saga Cloverfield?
Após uma grande campanha de marketing no dia do Super Bowl, The Cloverfield Paradox (traduzido como: Cloverfiel: A Partícula de Deus) trouxe um novo episódio aos fãs de ficção. Após o bom começo de história em "Cloverfield: Monstro(2008)" e o excelente "Rua Cloverfield,10(2016)", o novo filme da saga apresenta personagens de uma nova perspectiva.
O filme apresenta astronautas em uma missão de descobrir um novo sistema de energia chamado Shepard. Com pouca explicação o filme aponta de maneira bem fraca o ideal de cada personagem no início, além de pouco explorar a missão. Vemos fracas atuações de atores bem reconhecidos e com paciência podem ser vistos diversos erros de continuidade e de efeitos.
O destaque do filme fica no enredo fora da nave, que é algo que está acontecendo com o par romântico de uma das integrantes da nave. Ele fica na terra enquanto ela é tomada pelos monstros do primeiro e segundo filme. Porém essa parte é pouco explorada, tendo não mais de 5 minutos de tela.
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O produtor J.J. Abrams confirmou teorias dos fãs com ligações dos outros filmes, mas o sucesso do novo filme não passou disso.
Vemos que a ideia de mostrar tudo de um novo ângulo foi uma tarefa ousada, porém executada de maneira fraca. Com amargos 16% no Rotten Tomatoes, The Cloverfield Paradox só não pode ser esquecido por suas referências aos acontecimentos terrestres, mas com certeza é o mais fraco da trilogia e dificilmente pode ser salvo com alguma explicação futura em filmes.
The Cloverfield Paradox foi lançado em 4 de Abril de 2018 pelo serviço de streaming Netflix.