The Witcher S04E04 – Traição, tortura e a salvação improvável de Geralt em ‘A Sermon of Survival’
“A Sermon of Survival” funciona como um pivot dramático na quarta temporada de The Witcher. Ou seja, jogando as peças no tabuleiro em um episódio marcado por traição, violência e ambiguidade moral. O capítulo da Netflix demonstra que, neste estágio da guerra, a sobrevivência depende de alianças extremas e que a confiança entre magos é mais frágil do que nunca.
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O conflito entre os feiticeiros atinge um ponto de ebulição. O grupo rival, liderado pelo manipulador Vilgefortz (Mahesh Jadu), descobre as tentativas de infiltração de Fringilla Vigo (Mimi Ndiweni) e Istredd (Royce Pierreson), o que leva à exposição de sua traição e à subsequente captura de ambos. A revelação de que Istredd sabia da importância da princesa Ciri (Freya Allan) para os monólitos mágicos acelera os planos expansionistas de Vilgefortz, evidenciando que a magia se tornou um mero instrumento no jogo de poder.
Para tentar contrapor essa ameaça crescente, Yennefer de Vengerberg (Anya Chalotra) e suas forças buscam reforços. A feiticeira reúne bruxos de Kaer Morhen — incluindo Regis (Laurence Fishburne) e Coën (Yasen Atour) — para defenderem Montecalvo. Além disso, estruturarem uma resistência digna diante da perseguição mágica. Essa sobrevivência pela aliança improvável é um tema central, mostrando que em tempos sombrios, laços devem se formar mesmo entre aqueles que se olham com desconfiança.
Intenso e Essencial
O destino de Geralt of Rivia (Liam Hemsworth) e seu fiel companheiro Jaskier (Joey Batey) sofre uma virada violenta. Eles são capturados por Dijkstra (Graham McTavish), que, em vingança por tensões passadas, decide torturá-los para extrair informações. A violência e a ameaça de execução no dia seguinte marcam um golpe forte na narrativa, mostrando o Bruxo vulnerável e dependente.

No entanto, a redenção temporária de Geralt e Jaskier vem de forma completamente inesperada: Regis (Laurence Fishburne) intervém, usando seus poderes sobrenaturais de vampiro para libertá-los. Mais ainda, ele fornece a Geralt um conjunto de poções poderosas feitas com seu próprio sangue, que podem ajudá-lo nas próximas batalhas. Essa salvação por meio de um ser que Geralt moralmente despreza cria uma ironia moral intensa. Ou seja, expondo a fragilidade de suas convicções e reforçando o tema da ambiguidade moral que paira sobre a temporada. Enquanto isso, o caminho de Ciri (Freya Allan) continua distante de seus mentores, reforçando o caos da guerra e a fragmentação dos laços. Em suma, o episódio é intenso, tenso e essencial para o rumo da temporada, provando que não há heróis puros, apenas sobreviventes.
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